terça-feira, 17 de novembro de 2015

Os sentimentos dos pais para com seus filhos.







    Nascemos repletos de sentimentos. Sentimentos estes que vão preenchendo o nosso ser conforme nossas vivências, nossas tendências,nossas carências,  vai entender.....
  E Deus nos dá de presente algo que fará crescer em nós esse dom  maior que é o amor,justamente  nos permitindo ser pais e mães. De repente, surge aquele ser tão dependente, tão cálido, tão simples e sereno despertando em nós os melhores sentimentos: alegria, consolo para a alma, renovação de ânimo, de sopro de vida mesmo.

   E eles crescem, como crescem....corajosamente dizemos é a cara do pai, é o sentimento da mãe. ...A genética explode em certos caracteres que se  fortalecem pelas vivências de cada um de nós.
   À medida que o tempo passa  adquirem autonomia. Querem voar....Querem trilhar novos caminhos, não por desamor, mas sobretudo pela construção de si mesmos, de sua identidade como pessoa no mundo.
   Não nos preparamos, no entanto, para quando os filhos começam a sair de casa, vão estudar fora,  casar, morarem sozinhos. Esquecemos de reforçar, blindar as nossas estruturas emocionais e termos clareza de nosso papel de apenas cooperadores com Cristo do ato da Criação.
   Como é difícil para nós, mães, cortarmos o cordão umbilical, ficarmos de longe torcendo e observando a nossa tão bela construção, às vezes alguns desvios, mas nada é tão perfeito...
   Somente Deus pode preencher nossos vazios, acalmar a tempestade interior   que muitas vezes fomentamos em nós.
    Muito acertadamente kalil Gibram, nos alerta em seu livro: O Profeta:
  "Vossos filhos, não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vem através de vós, mas não de vós.
E embora vivam conosco, não nos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos   pensamentos.
Porque eles tem seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas".

    Que possamos alegremente acompanhar a envergadura de nossos rebentos frente ao mundo, o alçar do voo e como cooperadores do Criador, acharmos o nosso lugar no mundo, de forma  independente, seguindo nossa caminhada com fé, lado a lado com nossos filhos e com a humanidade.


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