Resolvi de repente escrever, é algo
que gosto de fazer. Há pessoas que gostam de cozinhar, outras de costurar, eu
gosto de escrever...
Tudo aquilo que gostamos de fazer é
capaz de agradar e trazer satisfação paraos outros, isto é que é legal.... Cozinhar palavras...costurar ideias.
Ideias simples comoesta,
despretensiosa, apenas escrever. E escrevendo, pensando como é bom o silêncio
ao redor e a mente buscando no que pensar, no que oferecer. Percebo o cérebro
querendo oferecer, mas o quê? Ainternete não está funcionando, o pensamento não se cansa de pensar, é
preciso produzir ....é preciso escrever. Desta forma vou escrevendo qualquer
coisa com nexo, sem nexo, mas que
negócio esquisito este de nexo, por que tem que ter nexo? Nada precisa ser tão
certinho, a vida vai e vem, nada parece ter muito nexo...Chega disto, acho que
o leitor já ficou enjoado com este papo....Será que isto parece um papo cabeça?
Não sou intelectual...sou apenas o eu sou...
Saborear as palavras sem compromisso,
sem pressa, sem hora marcada... Como é bom!Verdadeiro deleite, verdadeiro
sabor. Fico pensando de onde a cabeça tira tanto pensar, parece quesão vários arquivos e eu vou acionando um por
um. Chego a um ponto de estagnação não sei mais o que escrever, penso em parar
e ser franca com o leitor, não dá mais, me desculpe, cansei de pensar...
Mas parece que ainda não se esgotou e
por falar em sem compromisso, sem pressa, dá uma paradinha na leitura, vai ver
o sol nascer,vai....
Muitas vezes passei em frente àquele
casarão, não sabia ao certo de que estilo ou época elepertencia, o que mais me chamava a atenção
era a beleza presente nosdetalhes de sua arquitetura, de seus jardins.
Portas e janelas de madeira, portão de
ferro...Tudo me fazia remeter àquelas construções antigas grandes festas, saraus, senhoras e senhoritas, amores e
paixões escondidos, quem sabe...
Quantas histórias aquelas velhas
paredes deviam segredar, era tamanha a minha curiosidade, incomum com certeza à
maioria das pessoas que circulavam por ali, talvez nada lhes despertasse aquela construção. Mas
cada indivíduo tem seu jeito próprio de ser ede sentir e ver o mundo , os fatos, o seu entorno. As vivências são
várias, os devaneios, as construções do pensamento, as alegrias e por que não as
frustrações. Somos verdeiramente o somatório de tudo o que vivemos.
Resolvi falar sobre o casarão da Av.
Raul Soares,em minha cidade Carinho, pois recentemente um incêndio destruiu grande parte da sua
estrutura, disseram-me que o trânsito parou,e quem por ali passava despercebido, se espantoucom o fato. Assim que tive uma oportunidade
resolvi revisitá-lo, as paredes ainda estão de pé, por trás de seus altos muros
recobertos de hera pude ver as janelas lateraisarrombadas, será que junto com elas as histórias ali vividas também se
esvaíram, se perderam nos destroços? As minhas lembranças não conseguiram
apagar. Sempre passarei por ali e lembrarei daquela construção e de tudoaquilo que ela foi e é capaz de despertar em mim.
Somos como uma obra arquitetônica, uma pintura talvez, deixamos marcas, imprensões por onde passamos,
que sejam pois marcas positivas, que não se esvaiam como a poeira, mas que
estejam cravadas positivamente na vida das pessoas com as quais defrontamos. Não
precisamos dizer muito, precisamos apenas existir, como aquele casarão, que
mesmo sendo de cimento e pedra, diríamos sem vida, foi capaz de despertar em
mim, coisas que nem eu mesmo tinha consciência. De certo que não se vê bem sem
os olhos do coração.
Nascemos repletos de sentimentos. Sentimentos estes que vão preenchendo o nosso ser conforme nossas vivências, nossas tendências,nossas carências, vai entender.....
E Deus nos dá de presente algo que fará crescer em nós esse dom maior
que é o amor,justamente nos permitindo ser pais e mães. De repente,
surge aquele ser tão dependente, tão cálido, tão simples e sereno
despertando em nós os melhores sentimentos: alegria, consolo para a
alma, renovação de ânimo, de sopro de vida mesmo.
E eles crescem, como crescem....corajosamente dizemos é a cara do pai, é o sentimento da mãe. ...A genética explode em certos caracteres que se fortalecem pelas vivências de cada um de nós.
À medida que o tempo passa adquirem autonomia. Querem voar....Querem trilhar novos caminhos, não por desamor, mas sobretudo pela construção de si mesmos, de sua identidade como pessoa no mundo.
Não nos preparamos, no entanto, para quando os filhos começam a sair de casa, vão estudar fora, casar, morarem sozinhos. Esquecemos de reforçar, blindar as nossas
estruturas emocionais e termos clareza de nosso papel de apenas cooperadores com Cristo do ato
da Criação.
Como é difícil para nós, mães, cortarmos o cordão umbilical, ficarmos de longe torcendo e observando a nossa tão bela construção, às vezes alguns desvios, mas nada é tão perfeito... Somente Deus pode preencher nossos vazios, acalmar a tempestade interior que muitas vezes fomentamos em nós.
Muito acertadamente kalil Gibram, nos alerta em seu livro: O Profeta:
"Vossos filhos, não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si
mesma.
Vem através de vós, mas não de vós.
E embora vivam conosco, não nos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.
Porque eles tem seus próprios pensamentos. Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas".
Que possamos alegremente acompanhar a envergadura de nossos rebentos frente ao mundo, o alçar do voo e como cooperadores do Criador, acharmos o nosso lugar no mundo, de forma independente, seguindo nossa caminhada com fé, lado a lado com nossos filhos e com a humanidade.
Há poucos dias assistindo a um programa de tv levantou-se a questão de qual era a melhor escola para uma criança estudar. Destacaram na oportunidade uma escola militar onde, segundo a fala de um dos dirigentes da Instituição, procuravam imprimir um padrão de posturas que aos pais atraía. Ele disse padrão.... Argumentava-se que era uma escola considerada de alta performance e havia fila de espera para se conseguir uma vaga.
Muitos movimentos educacionais aconteceram tentando imprimir ao ato de educar uma via mais libertária bem contrária ao que se falava ali. Acredito que a escolha do como e onde estudar um filho cabe às famílias. Eu, pessoalmente acredito que disciplina com liberdade funcionam muito bem, nada de padronizar ninguém. Naquela escola são atribuídas medalhinhas para os melhores que para mim, de certa forma, são também um ato discriminação especialmente com relação aos alunos que por algum motivo não conseguem se destacar na escola. Pensem bem, um aluno com dislexia nunca vai ganhar uma medalha, um estudante com um problema emocional jamais se destacará!
A humanidade é diversa, di ver si da de......É fácil nivelar todas as pessoas, trabalhar com alunos de alto rendimento, o difícil é lidar com as diferenças de aprendizagem e mais do que isto buscar ações e caminhos para saná-las.
A disciplina, o limite a família deve ou deveria ter assumido há muito tempo. Como dizia Içami Tiba, "Quem ama, educa". Há de se considerar que a corrida pelo ter numa sociedade capitalista acarreta um distanciamento entre pais e filhos delegando a outrem a responsabilidade de educá-los.
O que não temos é uma escola pública de qualidade, com investimentos que a população realmente mereça.Por isto caminhamos capenga sem conseguirmos alcançar uma excelência em educação, fora a desigualdade social que imprime aos nossos jovens o caminho da marginalidade.
As escolas particulares consideradas melhores são as que estão no topo de classificação no ENEM. Muitas das vezes somente aplicaram uma educação bancária, com aulas massantes, sem sabor, sem gosto, dadas da mesma forma há muitos e muitos anos.Aquelas que possuem um olhar mais voltado para a formação humana e lidam com a diversidade de saberes e com as diferenças individuais não estão nesta lista, são consideradas fracas.Há de se optar quero um robô ou quero uma pessoa no sentido amplo da palavra.
Acredito que educadores como Paulo Freire, Rubens Alves e tanto outros não viveram em vão, nem que todos os estudos psicopedagógicos possam ser jogados por terra. A humanidade precisa de afeto, precisa de liberdade para viver, com responsabilidade, mas liberdade.E portanto para quem é e se sente livre : "longe é um lugar que não existe..."
JUSTIFICATIVA – DEVIDO A NECESSIDADE DE CONTRIBUIRMOS PARA A
FORMAÇÃO ÉTICA E MORAL DOS INDIVÍDUOS PROPOMOS ESTE PROJETO QUE ABORDARÁ
SOBRETUDO A QUESTÃO DO RACISMO, DO
PRECONCEITO RACIAL E DA IMPORTÂNCIA DEFORTALECER EM CADA UM DE NÓS OS PRINCÍPIOS DA IGUALDADE, DA
SOLIDARIEDADE,DO RESPEITO, ETC.
Propostas
1-Encaminhe seus alunos para o laboratório de informática da
escola. Farão pesquisas de notícias e textos que falem sobre o
racismo,preconceito racial.
2- Os textos serão lidos e debatidos em sala de aula- circulo
de debates.
. Aspectos - Argumentação, organização de ideias, fluência, ampliação do vocabulário, formação ética e moral.
3-Trabalhe em sala de aula com músicas que abordem o tema.
Os alunos podem trazer para a sala, cantar e o professor (a) explorar a
interpretação escrita, oral e aspectos gramaticais.
Racismo É Burrice (Ao Vivo) Gabriel O Pensador exibições 649.758
Salve, meus irmãos africanos e lusitanos Do outro lado do oceano "O Atlântico é pequeno pra nos separar Porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminação em geral É uma burrice coletiva sem explicação Afinal, que justificativa você me dá Para um povo que precisa de união Mas demonstra claramente, infelizmente Preconceitos mil De naturezas diferentes Mostrando que essa gente Essa gente do Brasil é muito burra E não enxerga um palmo à sua frente Porque se fosse inteligente Esse povo já teria agido de forma mais consciente Eliminando da mente todo o preconceito E não agindo com a burrice estampada no peito A "elite" que devia dar um bom exemplo É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento Num complexo de superioridade infantil Ou justificando um sistema de relação servil E o povão vai como um bundão Na onda do racismo e da discriminação Não tem a união e não vê a solução da questão Que por incrível que pareça está em nossas mãos Só precisamos de uma reformulação geral Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil Não seja um ignorante Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante O que que importa se ele é nordestino e você não? O quê que importa se ele é preto e você é branco Aliás, branco no Brasil é difícil Porque no Brasil somos todos mestiços Se você discorda, então olhe para trás Olhe a nossa história Os nossos ancestrais O Brasil colonial não era igual a Portugal A raiz do meu país era multirracial Tinha índio, branco, amarelo, preto Nascemos da mistura, então por que o preconceito? Barrigas cresceram O tempo passou Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor Uns com a pele clara, outros mais escura Mas todos viemos da mesma mistura Então presta atenção nessa sua babaquice Pois como eu já disse: racismo é burrice Dê a ignorância um ponto final Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constroem seu chão Trabalhador da construção civil, conhecido como peão No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento Ou o que lava o chão de uma delegacia É revistado e humilhado por um guarda nojento Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia Graças ao negro, ao nordestino e a todos nós Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói O preconceito é uma coisa sem sentido Tire a burrice do peito e me dê ouvidos Me responda se você discriminaria O Juiz Lalau ou o PC Farias Não, você não faria isso não Você aprendeu que o preto é ladrão Muitos negros roubam, mas muitos são roubados E cuidado com esse branco aí parado do seu lado Porque se ele passa fome Sabe como é: Ele rouba e mata um homem Seja você ou seja o Pelé Você e o Pelé morreriam igual Então que morra o preconceito e viva a união racial Quero ver essa música você aprender e fazer A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista É o que pensa que o racismo não existe O pior cego é o que não quer ver E o racismo está dentro de você Porque o racista na verdade é um tremendo babaca Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca E desde sempre não para pra pensar Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar E de pai pra filho o racismo passa Em forma de piadas que teriam bem mais graça Se não fossem o retrato da nossa ignorância Transmitindo a discriminação desde a infância E o que as crianças aprendem brincando É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica Ninguém explica Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural Todo mundo que é racista não sabe a razão Então eu digo meu irmão Seja do povão ou da "elite" Não participe Pois como eu já disse: racismo é burrice Como eu já disse: racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal É hora de fazer uma lavagem cerebral Mas isso é compromisso seu Eu nem vou me meter Quem vai lavar a sua mente não sou eu É você
INTERPRETAÇÃO DA MÚSICA
- Vocês gostaram dessa música? Por quê? (Pessoal)
- Qual o problema social retratado nessa letra? (O problema do preconceito, principalmente o racial)
- Segundo Gabriel - O pensador, por que racismo é burrice? (Por que
somos fruto de uma misigenação, todos somos iguais, morremos iguais, há
ladrões brancos e negros, etc)
- A letra dessa música apresenta informações semelhantes a do texto
lido anteriormente? Quais? (Sim, a informação de que o Brasil é um povo
que tem suas origens na mistura racial, por exemplo.)
- Por que o preconceito é uma herança cultural? (Porque vem desde a
época da colonização, da escravidão dos negros e, a ideia de
inferioridade dos negros construídas culturalmente vem passando de pai
para filho)
- O preconceito é transmitido de pai para filho? Justifique. (Sim.
Muitas pessoas "aprendem" a ser preconceituosas observando atitudes de
seus pais)
- O que significa fazer uma lavagem cerebral, segundo a música? (Uma
reformulação de pensamento, acreditando que não há razões para
descriminar ninguém)
- Segundo a música, como a elite lida com essa questão do
preconceito? (A elite que devia dar um bom exemplo é a primeira a agir
dessa forma. A elite tem complexo de superioridade e justifica seus atos
devido a sua relação de poder com outras pessoas.)
- Por que, segundo a música, ninguém discrimiNaria um juiz - c (Porque eles têm
prestígio social e, provavelmente, porque também não são negros)
- Quem é o mais "burro, segundo a música"? (Aquele que NÃO SABE que tem preconceito)
- Muitas pessoas dizem que não têm preconceito. Você concorda com essa afirmação? (Resposta pessoal)
- O que o compositor afirma sobre as piadas de negro? (Na opinião de
Gabriel as piadas são sem graça e retratam a ignorância das pessoas)
- Por que o compositor afirma que ele não vai fazer uma lavagem
cerebral? (Porque ele acha que cada um deve fazer em si mesmo uma
avaliação e mudar de postura em relação à questão do preconceito)
- Qual o pedido que Gabriel faz a todas as pessoas? (Ele pede a
pessoas para não participarem do preconceito, porque preconceito é
burrice e não tem fundamento)
O professor explorará bem essas questões, deixando que os alunos
digam o que entenderam da letra da música dando suas opiniões sobre o
assunto.
Livro: A Bonequinha Preta - Alaíde Lisboa de Oliveira
Sugestões
Leve o livro e uma bonequinha preta(feita de pano)para a sala de aula,
mas prepare todo o ambiente para que os alunos fiquem curiosos para
saber do que se trata.
Decore uma caixa com papéis coloridos e fitas, será uma caixa surpresa
e dentro coloque o livro e a bonequinha. Espalhe pela sala, cartazes
pequenos com desenhos que possam levar as crianças a fazerem perguntas,
desenhe por exemplo: A roupinha da boneca, o sapatinho, um gatinho,
etc...
Ao abrir a caixa, mostre primeiro a boneca. Explique que ela é uma
visita e que ficará alguns dias na sala. Arrume um lugar pra ela se
sentar! Deixe que os alunos peguem a boneca, faça esta atividade em
rodinha, todos sentados no chão da sala mesmo. Vão surgir algumas
perguntas e você deverá respondê-las, anote-as, faça um registro de tudo
o que está ocorrendo nesta atividade. Se possível fotografe todas as
atividades.
Durante toda a semana trabalhe com o livro, mostre a capa, explore-a
bem, fale sobre a autora: Alaíde Lisboa de Oliveira. Se possível, mostre
aos alunos uma foto dela. Ao iniciar o conto, leia com voz suave, sem
pressa, os alunos quando gostam de uma história sempre pedem para ouvir
novamente, isso é ótimo! Não leia o livro todo em um único dia, vá
deixando as crianças com vontade de "quero mais!"
Ao final da história procure saber deles o que mais gostaram, o que
não gostaram, se mudariam algo na história, o que aprenderam com ela,
você pode começar a trabalhar algumas questões a partir daí, como os
nossos valores, o amor, o egoísmo, a questão de sermos diferentes com
relação a cor, mas que somos todos iguais perante Deus, trabalhe o
respeito ao próximo, a amizade, etc...
Sugestões de Atividades:
* Fazer com os alunos um mural com desenhos da bonequinha preta.
* Montar um quebra cabeça da bonequinha, fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, modelagem, alinhavo...
* Fazer uma bonequinha de pano para cada um e deixar que façam vistam a roupinha nela.
* Fazer um livrão de reconto, As crianças fazem o reconto você anota e elas desenham as cenas.
*Uma dica bem legal é fazer com os alunos o aniversário da Bonequinha
Preta. Faça convites, decore a sala com balões. Neste dia, leve um bolo,
docinhos, salgados e sucos, enfeite a mesa...As crianças amam esta
festa, lembre-se se fotografar e não esqueça de colocar a bonequinha
sentada a mesa também...
*Montar uma exposição com todos os trabalhos desenvolvidos durante este
projeto, montar um painel com as fotos mostrando que todo o trabalho foi
feito com muito carinho e teve início, meio e fim. Faça um livro de
visitas, faça uma lembrancinhas para os visitantes(Pirulito embrulhado
com aqueles papéis de bala de franjinha, de cor preta,e coloque uma
fitinha vermelha, formando o cabelinho dela,faça olhinhos e boca)
Se quiser incrementar ainda mais o projeto,ou ter novas sugestões acesse o site: http://www.acordacultura.org.br/
A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura
afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a
Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista
Negro, a TV Globo e a Seppir – Secretaria especial de políticas de
promoção da igualdade racial.
Mais sugestões de livros acesso o site acima ou na nossa seção Dicas.
Acesse também os sites:
http://pbskids.org/africa/
Site em Inglês da PBS Kids, muito bom! Um menino chamado Femi, morador
da Nigéria nos leva para uma incrivel e educativa viagem à Africa. http://www.africaguide.com/
Em inglês. Há uma biblioteca de imagens (pessoas e cultura, animais e paisagens) que pode ser acessada.
Ver também o site da editora DCL: http://www.editoradcl.com.br/
Nele, há ideias para projetos como: A África Fantástica, além de sugestões de livros
Incentive os ses alunos a produzirem textos poéticos conforme o tema sugerido
UM POUCO DE CHARGE
TRABALHE O GÊNERO NA SALA DE AULA E APROVEITE PARA EXPLORAR A INTERPRETAÇÃO E OS ASPECTOS GRAMATICAIS QUE VOCÊ QUISER.
1- Em que falas podemos perceber o preconceito racial?Transcreva-as.
2- Na sua opinião por que a mãe deu a filha um bonequinho negro?
3- Ao dizer que iria lavar o dedo o que a personagem evidencia?
ATIVIDADES SOBRE PRECONCEITO E RACISMO - APARTHEID
1) Várias políticas ditatoriais foram
implantadas no continente africano. O apartheid foi uma política racial imposta
pela minoria branca da população, únicos com direito a voto, restando à maioria
da população, composta por negros, obedecer rigorosamente as leis separatistas.
Em qual país da África foi implantado o
apartheid:
(A)
Angola
(B)
Nigéria
(C)
Camarões
(D)
África do Sul
(E)
Jamaica
2) A repercussão negativa ao regime
político racial instalado na África do Sul envolveu a maioria da população
local (negros) e organismos internacionais como, por exemplo, a Organização das
Nações Unidas (ONU). Várias
manifestações foram realizadas contra o apartheid, sendo o principal líder
desses movimentos:
(A)
Mahatma Gandhi
(B)
Frederick de Klerk
(C)
Thabo Mbeki
(D)
Nelson Mandela
(E)
N.D.A.
3) De 1948 a 1991, vigorou na África do
Sul o regime denominado apartheid. A
esse respeito é correto afirmar:
(A) Trata-se de uma política de
segregação racial que excluía os negros da participação política, mas lhes
reservava o livre direito à propriedade da terra.
(B) Trata-se de uma política de
segregação racial que previa uma lenta incorporação da população negra às
atividades políticas do país.
(C) Trata-se de uma política de
segregação racial que excluía negros e asiáticos da participação política e
restringia até mesmo a sua circulação pelo país.
(D) Trata-se de uma política de
integração racial baseada na perspectiva ideológica da mestiçagem cultural
entre as diversas etnias negras.
(E) Trata-se de uma política de
segregação racial que propunha a eliminação gradual da minoria negra, como
forma de garantir a dominação branca.
4) Analise as Charges abaixo depois responda as
questões.
Charge 1
Charge 2
Charge 3
a) Na charge 1, por que a personagem
negra afirma que não há preconceito racial no Brasil?
Diante do lamentável, o brasileiro Daniel Alves se mostrou superior. Em
mais um caso de racismo na Espanha, o lateral conseguiu driblar a
situação com uma conduta surpreendente, corajosa e exemplar. Durante a
vitória do Barcelona por 3 a 1 sobre o Villareal, antes de bater um
escanteio, o brasileiro pegou uma banana do chão e comeu, constrangendo
quem lhe chamava de “macaco”.
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A atitude de Daniel Alves ganhou, merecidamente, mais repercussão que a
vitória do clube catalão. Jornais de todo o mundo Nas redes sociais,
jogadores (como os companheiros de seleção, Hulk e Neymar), artistas
(Luciano Huck e Bruna Marquezine) e fãs prestaram solidariedade ao
jogador e pediram o fim do racismo em estádios espanhóis.
Infelizmente, este não é o primeiro caso de racismo envolvendo
jogadores brasileiros no país neste ano. No início de 2014, o outro
lateral titular da seleção brasileira, Marcelo, foi constrangido na
frente da família antes de uma partida válida pela Copa do Rei. Enquanto
brincava com o Enzo, de apenas 4 anos, o atleta ouviu de torcedores do
Atlético de Madrid que a criança (de pele mais clara) não era seu filho.
Ainda neste ano, Neymar, que apoiou o ato do amigo, foi alvo de bananas
dos torcedores do Espanyol e de insultos preconceituosos por seguidores
do Granada. "É uma guerra perdida", disse o próprio Daniel Alves antes
do gesto elogiado de ontem. Ao menos no El Madri, estádio do
Villareal, o brasileiro saiu vencedor.
Plano de Aula - Um exercício sobre o texto "Racismo", de Luiz Fernando Veríssimo
Publicado em Sábado, 14 Setembro 2013 09:54
No texto Racismo de Luís Fernando Veríssimo o patrão nega, o
tempo todo, a existência do racismo apesar de estar sendo racista. Faça
uma relação entre a atitude do patrão e a ideia da democracia racial no
Brasil. Reflita as estratégias do “silenciamento” brasileiro em relação
à afirmação da existência do racismo no Brasil, através da construção
do mito da democracia racial contextualizando historicamente seu
surgimento.
Resposta: Há várias afirmações do patrão que revelam-nos a sua
condição racista, ao mesmo tempo em que quer fazer crer que em nada tem a
ver com o racismo, vilipendia o seu interlocutor. Poderíamos citar
diversas frases que “escancaram” essa verdade. O tipo de tratamento
dispensado exemplifica muito bem o que ocorre em nossa sociedade.
Diversas são as situações em que o “sujeito suspeito” de algo errado é
sempre aquele identificado imediatamente aos estereótipos formalizados e
atribuídos aos pobres, aos que “não têm estudo”, aos negros. Mas há
sempre aquela situação em que o negro é valorizado, notadamente se é bem
sucedido, se sabe fazer graça, e assim por diante. Sabemos que, à época
do advento da República, já quiseram “apagar” as provas de que o Brasil
viveu o escravismo e que legislações foram feitas para favorecer o
“branqueamento” da população com a entrada e “nacionalização” de
europeus.
*************************************************
O Racismo
- Escuta aqui, ó criolo...
- O que foi?
- Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.
- E não existe?
-
Isso é negrice sua. E eu que sempre te considerei um negro de alma
branca... É, não adianta. Negro quando não faz na entrada...
- Mas aqui existe racismo.
-
Existe nada. Vocês têm toda a liberdade, têm tudo o que gostam. Têm
carnaval, têm futebol, têm melancia... E emprego é o que não falta. Lá
em casa, por exemplo, estão precisando de empregada. Pra ser lixeiro,
pra abrir buraco, ninguém se habilita.
Agora, pra uma cachacinha e um baile estão sempre prontos. Raça de safados! E ainda se queixam!
- Eu insisto, aqui tem racismo.
-
Então prova, Beiçola. Prova. Eu alguma vez te virei a cara? Naquela vez
que te encontrei conversando com a minha irmã, não te pedi com toda a
educação que não aparecesse mais na nossa rua? Hein, tição? Quem apanhou
de toda a família foi a minha irmã. Vais dizer que nós temos
preconceito contra branco?
- Não, mas...
- Eu expliquei lá
em casa que você não fez por mal, que não tinha confundido a menina com
alguma empregadoza de cabelo ruim, não, que foi só um engano porque
negro é burro mesmo. Fui teu amigão. Isso é racismo?
- Eu sei, mas...
- Onde é que está o racismo, então? Fala, Macaco.
- É que outro dia eu quis entrar de sócio num clube e não me deixaram.
-
Bom, mas pera um pouquinho. Aí também já é demais. Vocês não têm clubes
de vocês? Vão querer entrar nos nossos também? Pera um pouquinho.
- Mas isso é racismo.
-
Racismo coisa nenhuma! Racismo é quando a gente faz diferença entre as
pessoas por causa da cor da pele, como nos Estados Unidos. É uma coisa
completamente diferente. Nós estamos falando do crioléu começar a
freqüentar clube de branco, assim sem mais nem menos. Nadar na mesma
piscina e tudo.
- Sim, mas...
- Não senhor. Eu, por acaso, quero entrar nos clubes de vocês? Deus me livre.
- Pois é, mas...
-
Não, tem paciência. Eu não faço diferença entre negro e branco, pra mim
é tudo igual. Agora, eles lá e eu aqui. Quer dizer, há um limite.
- Pois então. O ...
- Você precisa aprender qual é o seu lugar, só isso.
- Mas...
- E digo mais. É por isso que não existe racismo no Brasil. Porque aqui o negro conhece o lugar dele.
- É, mas...
- E enquanto o negro conhecer o lugar dele, nunca vai haver racismo no Brasil. Está entendendo? Nunca. Aqui existe o diálogo.
- Sim, mas...
- E agora chega, você está ficando impertinente. Bate um samba aí que é isso que tu faz bem.
Luis Fernando Veríssimo
Leia o texto e faça a sua interpretação:
Racismo no Brasil?
Autor: Ilidio Teixeira
Racismo é
uma maneira de discriminar as pessoas baseada em motivos raciais, cor
da pele ou outras características físicas, de tal forma que umas se
consideram superiores a outras. Portanto, o racismo tem como finalidade
intencional a diminuição ou a anulação dos direitos humanos das pessoas
discriminadas.
Racismo
no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância às próprias origens.
Qual é o antepassado do “verdadeiro brasileiro”? Indígena (os primeiros
povos a habitar a terra do ‘Pau Brasil’)? Os negros (que foram trazidos
para trabalhar como escravos e, ainda, serviram de mercadoria para seus
senhores)? Os portugueses (que detém o status de descobridores desta
terra)? Porém, pode ser a miscigenação de todas as raças, como vemos
hoje? Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do
mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e,
ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até
argentinos vivem neste país que é hospitaleiro para com os estrangeiros
e, por vezes, hostil com sua própria população.
Quantas
pessoas mestiças nascidas no Brasil você conhece ou, pelo menos, já
viu? Quantas vezes você ouviu alguém dizer que...”meu avô era africano,
minha avó espanhola”, ou então...”meu pai é japonês e minha mãe é
árabe”? Quando representantes ‘tupiniquins’ participam de eventos
esportivos ou sociais, o que vemos são pessoas de diferentes raças, mas
apenas um sangue e somente uma paixão: o Brasil.
O
que existe por aqui é muito racismo camuflado (escondido) e que todo
mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que
inconscientemente, sempre são os mesmos. Negros, mestiços, nordestinos,
pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, altos demais, baixos ou
anões e, principalmente, os mais pobres sofrem com a discriminação.
Muitos não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Estes não
têm vez na sociedade brasileira!Para exemplificar isso, basta visitar as
faculdades, os pontos de encontro (como bares, danceterias, teatros e
cinemas) ou, até mesmo, se tiver mais coragem, verificar o revés da
história, ou seja, favelas e presídios. Claramente, nesses lugares, este
racismo hipócrita e camuflado vem à tona e causa espanto em muitas
pessoas que não ‘querem’ encarar a verdade dos fatos.
Segundo
a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir humilhada,
desprezada, discriminada, etc...por sua cor de pele, religião, opção
sexual...pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal
atrocidade. Mas, neste país, a verdade é que ninguém encara isto
seriamente.
Precisamos
mudar essa difícil realidade! O brasileiro tem de valorizar suas
origens, para que um dia este país tenha condições de lutar com
igualdade pelos seus direitos e por todos nós.
Agora responda as questões a seguir.
1ª - O que é racismo?
2ª - Quais os povos que formaram o nosso país?
3ª - Segundo o texto, quem mais sofre com a discriminação?
4ª - Segundo a Constituição Brasileira, o que uma pessoa que sofre discriminação pode fazer?
FILMES
OS FILMES ABAIXO PODEM FOCAR O PRECONCEITO E A QUESTÃO DO BULLIN NA ESCOLA "Menina Mulher da Pele Preta - Jennifer" (Dir.: Renato Candido de Lima) - O filme
– segundo episódio de uma série com cinco – conta a história de
Jennifer, uma adolescente negra moradora da periferia paulistana. Com o
auxílio de programas de computador, ela altera suas fotos para clarear
sua pele e alisar seu cabelo. Por meio dessa história, o filme discute a
valorização do branco e do negro na sociedade brasileira. "Cores e Botas" (Dir.: Juliana Vicente)- Uma
garota negra quer ser paquita. Pode não parecer um dilema muito grande,
se nem todas as paquitas fossem brancas. Por isso, a menina – apesar de
se vestir e se portar como uma – não consegue se reconhecer como parte
desse universo. Mais um retrato interessante da situação de exclusão dos
negros dos espaços de discussão na cultura. "A Negação do Brasil" (Dir.: Joel Zito Araújo)- Por
meio de análises e depoimentos de artistas negros, o filme discute a
presença dos afro-brasileiros em uma das maiores paixões nacionais: as
telenovelas. Apesar de o documentário ser de 2001 e o panorama
apresentado por ele – do predomínio de brancos na televisão – dar
indícios de mudança, a realidade mostrada ainda se aplica ao nosso
cotidiano"Olhos Azuis" (Dir.: Bertram Verhaag)
- A educadora americana Jane Elliot ministra um workshop sobre racismo.
Ela determina que, no contexto do workshop, quem tiver olhos castanhos
ou verdes será considerado superior aos participantes de olhos azuis.
Assim, ela consegue fazer com que se reproduzam as brigas e
desigualdades no tratamento racial. "Vista Minha Pele" (Dir.: Joel Zito Araújo) - O
filme coloca a realidade dos negros em evidência ao propor uma
inversão: narra a história de brancos e negros, em papéis trocados. A
empregada da família negra rica é branca, os padrões de beleza são
pautados na beleza negra etc. Nesse contexto, ele retrata a trajetória
de uma aluna branca que tenta se adaptar nesse universo.