terça-feira, 17 de novembro de 2015

SABOREANDO A VIDA E AS PALAVRAS



Resolvi de repente escrever, é algo que gosto de fazer. Há pessoas que gostam de cozinhar, outras de costurar, eu gosto de escrever...

Tudo aquilo que gostamos de fazer é capaz de agradar e trazer satisfação para  os outros, isto é que é legal.... Cozinhar palavras...costurar ideias. Ideias simples como  esta, despretensiosa, apenas escrever. E escrevendo, pensando como é bom o silêncio ao redor e a mente buscando no que pensar, no que oferecer. Percebo o cérebro querendo oferecer, mas o quê? A  internete não está funcionando, o pensamento não se cansa de pensar, é preciso produzir ....é preciso escrever. Desta forma vou escrevendo qualquer coisa com nexo, sem nexo, mas  que negócio esquisito este de nexo, por que tem que ter nexo? Nada precisa ser tão certinho, a vida vai e vem, nada parece ter muito nexo...Chega disto, acho que o leitor já ficou enjoado com este papo....Será que isto parece um papo cabeça? Não sou intelectual...sou apenas o eu sou...

Saborear as palavras sem compromisso, sem pressa, sem hora marcada... Como é bom!Verdadeiro deleite, verdadeiro sabor. Fico pensando de onde a cabeça tira tanto pensar, parece que  são vários arquivos e eu vou acionando um por um. Chego a um ponto de estagnação não sei mais o que escrever, penso em parar e ser franca com o leitor, não dá mais, me desculpe, cansei de pensar...

Mas parece que ainda não se esgotou e por falar em sem compromisso, sem pressa, dá uma paradinha na leitura, vai ver o sol nascer,vai....
                                       




O casarão da Av.Raul Sores


O CASARÃO
Muitas vezes passei em frente àquele casarão, não sabia ao certo de que estilo ou época ele  pertencia, o que mais me chamava a atenção era a  beleza presente nos  detalhes de sua arquitetura, de seus jardins. Portas e janelas de   madeira, portão de ferro...Tudo me fazia remeter àquelas construções antigas grandes festas,  saraus, senhoras e senhoritas, amores e paixões escondidos, quem sabe...
Quantas histórias aquelas velhas paredes deviam segredar, era tamanha a minha curiosidade, incomum com certeza à maioria das pessoas que circulavam por ali, talvez  nada lhes despertasse aquela construção. Mas cada indivíduo tem seu jeito próprio de ser e  de sentir e ver o mundo , os fatos, o seu entorno. As vivências são várias, os devaneios, as construções do pensamento, as alegrias e por que não as frustrações. Somos verdeiramente o somatório de tudo o que vivemos.
Resolvi falar sobre o casarão da Av. Raul Soares,em minha cidade Carinho, pois recentemente um incêndio destruiu grande parte da sua estrutura, disseram-me que o trânsito parou,  e quem por ali passava despercebido, se espantou  com o fato. Assim que tive uma oportunidade resolvi revisitá-lo, as paredes ainda estão de pé, por trás de seus altos muros recobertos de hera pude ver as janelas laterais  arrombadas, será que junto com elas as histórias ali vividas também se esvaíram, se perderam nos destroços? As minhas lembranças não conseguiram apagar. Sempre passarei por ali e lembrarei daquela construção e de tudo  aquilo que ela foi e é capaz de despertar em mim. Somos como uma obra arquitetônica, uma pintura talvez,  deixamos marcas, imprensões por onde passamos, que sejam pois marcas positivas, que não se esvaiam como a poeira, mas que estejam cravadas positivamente na vida das pessoas com as quais defrontamos. Não precisamos dizer muito, precisamos apenas existir, como aquele casarão, que mesmo sendo de cimento e pedra, diríamos sem vida, foi capaz de despertar em mim, coisas que nem eu mesmo tinha consciência. De certo que não se vê bem sem os olhos do coração.

 

Os sentimentos dos pais para com seus filhos.







    Nascemos repletos de sentimentos. Sentimentos estes que vão preenchendo o nosso ser conforme nossas vivências, nossas tendências,nossas carências,  vai entender.....
  E Deus nos dá de presente algo que fará crescer em nós esse dom  maior que é o amor,justamente  nos permitindo ser pais e mães. De repente, surge aquele ser tão dependente, tão cálido, tão simples e sereno despertando em nós os melhores sentimentos: alegria, consolo para a alma, renovação de ânimo, de sopro de vida mesmo.

   E eles crescem, como crescem....corajosamente dizemos é a cara do pai, é o sentimento da mãe. ...A genética explode em certos caracteres que se  fortalecem pelas vivências de cada um de nós.
   À medida que o tempo passa  adquirem autonomia. Querem voar....Querem trilhar novos caminhos, não por desamor, mas sobretudo pela construção de si mesmos, de sua identidade como pessoa no mundo.
   Não nos preparamos, no entanto, para quando os filhos começam a sair de casa, vão estudar fora,  casar, morarem sozinhos. Esquecemos de reforçar, blindar as nossas estruturas emocionais e termos clareza de nosso papel de apenas cooperadores com Cristo do ato da Criação.
   Como é difícil para nós, mães, cortarmos o cordão umbilical, ficarmos de longe torcendo e observando a nossa tão bela construção, às vezes alguns desvios, mas nada é tão perfeito...
   Somente Deus pode preencher nossos vazios, acalmar a tempestade interior   que muitas vezes fomentamos em nós.
    Muito acertadamente kalil Gibram, nos alerta em seu livro: O Profeta:
  "Vossos filhos, não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vem através de vós, mas não de vós.
E embora vivam conosco, não nos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos   pensamentos.
Porque eles tem seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas".

    Que possamos alegremente acompanhar a envergadura de nossos rebentos frente ao mundo, o alçar do voo e como cooperadores do Criador, acharmos o nosso lugar no mundo, de forma  independente, seguindo nossa caminhada com fé, lado a lado com nossos filhos e com a humanidade.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Que escola escolher para o seu filho

   Há poucos dias assistindo a um programa de tv  levantou-se a questão de qual era a melhor escola para uma criança estudar. Destacaram na oportunidade uma escola militar onde, segundo a fala de um dos dirigentes da Instituição, procuravam imprimir um padrão de posturas que aos pais atraía. Ele disse padrão.... Argumentava-se  que era uma escola considerada  de alta performance  e havia fila de espera para se conseguir uma vaga.
  Muitos movimentos educacionais aconteceram tentando imprimir ao ato de educar uma via mais libertária bem contrária ao que se falava ali. Acredito que a escolha do como e onde estudar um filho cabe às famílias. Eu, pessoalmente acredito que disciplina com liberdade funcionam muito bem, nada de padronizar ninguém.  Naquela escola são atribuídas medalhinhas para os melhores que para mim, de certa forma, são  também um ato discriminação especialmente com relação aos alunos que por algum motivo não conseguem se destacar na escola. Pensem bem, um aluno com dislexia nunca vai ganhar uma medalha, um estudante com um problema emocional jamais se destacará!
   A humanidade é diversa, di ver si da de......É fácil nivelar todas as pessoas, trabalhar com alunos de alto rendimento, o difícil é lidar com as diferenças de aprendizagem e mais do que isto buscar ações e caminhos para saná-las.
    A  disciplina, o limite  a família deve ou deveria  ter assumido há muito tempo. Como dizia Içami Tiba, "Quem ama, educa". Há de se considerar que  a corrida pelo ter numa sociedade capitalista acarreta um distanciamento entre  pais e filhos delegando a outrem a responsabilidade de educá-los.
   O que não temos é uma escola pública de qualidade, com investimentos que a população realmente mereça.Por isto caminhamos capenga sem conseguirmos alcançar uma excelência em educação, fora a desigualdade social que imprime aos nossos jovens o caminho da marginalidade.
    As escolas particulares consideradas melhores  são as que estão no topo de classificação no ENEM. Muitas das vezes somente aplicaram uma educação bancária, com aulas massantes, sem sabor, sem gosto, dadas da mesma forma há muitos e muitos anos.Aquelas que possuem um olhar mais voltado para a formação humana e lidam  com  a diversidade de saberes  e com as diferenças individuais não estão nesta lista, são consideradas fracas.Há de se optar quero um robô ou quero uma pessoa no sentido amplo da palavra.
   Acredito que educadores como Paulo Freire,   Rubens Alves       e tanto outros não viveram em vão, nem que todos os estudos psicopedagógicos  possam ser jogados por terra.  A humanidade precisa de afeto, precisa de liberdade para viver, com responsabilidade, mas liberdade.E portanto para quem  é e  se sente livre : "longe é um lugar que não existe..."
  

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terça-feira, 10 de novembro de 2015

RACISMO DIGA NÃO





PROJETO –  RACISMO.

JUSTIFICATIVA – DEVIDO A NECESSIDADE DE CONTRIBUIRMOS PARA A FORMAÇÃO ÉTICA E MORAL DOS INDIVÍDUOS PROPOMOS ESTE PROJETO QUE ABORDARÁ SOBRETUDO A  QUESTÃO DO RACISMO, DO PRECONCEITO RACIAL E DA IMPORTÂNCIA DE  FORTALECER EM CADA UM DE NÓS OS PRINCÍPIOS DA IGUALDADE, DA SOLIDARIEDADE,DO RESPEITO, ETC.

Propostas
1-Encaminhe seus alunos para o laboratório de informática da escola. Farão pesquisas de notícias e textos que falem sobre o racismo,preconceito racial.

2- Os textos serão lidos e debatidos em sala de aula- circulo de debates.
. Aspectos - Argumentação, organização de ideias, fluência, ampliação do vocabulário, formação ética e moral.

3-Trabalhe em sala de aula com músicas que abordem o tema. Os alunos podem trazer para a sala, cantar e o professor (a) explorar a interpretação escrita, oral e aspectos gramaticais.


 Racismo É Burrice (Ao Vivo)
Gabriel O Pensador
exibições
649.758

Salve, meus irmãos africanos e lusitanos
Do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar
Porque o sangue é mais forte que a água do mar"

Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá
Para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente, infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão
Na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral

Racismo é burrice

Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O que que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil
Porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final
Faça uma lavagem cerebral

Racismo é burrice

Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil, conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento
Ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia
Graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que o preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral

Racismo é burrice

O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice

Racismo é burrice

E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você





 
 


 INTERPRETAÇÃO DA  MÚSICA


- Vocês gostaram dessa música? Por quê? (Pessoal)
- Qual o problema social retratado nessa letra? (O problema do preconceito, principalmente o racial)
- Segundo Gabriel - O pensador, por que racismo é burrice? (Por que somos fruto de uma misigenação, todos somos iguais, morremos iguais, há ladrões brancos e negros, etc)
- A letra dessa música apresenta informações semelhantes a do texto lido anteriormente? Quais? (Sim, a informação de que o Brasil é um povo que tem suas origens na mistura racial, por exemplo.)
- Por que o preconceito é uma herança cultural? (Porque vem desde a época da colonização, da escravidão dos negros e,  a ideia de inferioridade dos negros construídas culturalmente vem passando de pai para filho)
- O preconceito é transmitido de pai para filho? Justifique. (Sim. Muitas pessoas "aprendem" a ser preconceituosas observando atitudes de seus pais)
- O que significa fazer uma lavagem cerebral, segundo a música? (Uma reformulação de pensamento, acreditando que não há razões para descriminar ninguém)
- Segundo a música, como a elite lida com essa questão do preconceito? (A elite que devia dar um bom exemplo é a primeira a agir dessa forma. A elite tem complexo de superioridade e justifica seus atos devido a sua relação de poder com outras pessoas.)
- Por que, segundo a música, ninguém discrimiNaria um juiz  - c (Porque eles têm prestígio social e, provavelmente, porque também não são negros)
- Quem é o mais "burro, segundo a música"? (Aquele que NÃO SABE que tem preconceito)
- Muitas pessoas dizem que não têm preconceito. Você concorda com essa afirmação? (Resposta pessoal)
- O que o compositor afirma sobre as piadas de negro? (Na opinião de Gabriel as piadas são sem graça e retratam a ignorância das pessoas)
- Por que o compositor afirma que ele não vai fazer uma lavagem cerebral? (Porque ele acha que cada um deve fazer em si mesmo uma avaliação e mudar de postura em relação à questão do preconceito)
- Qual o pedido que Gabriel faz a todas as pessoas? (Ele pede a pessoas para não participarem do preconceito, porque preconceito é burrice e não tem fundamento)
O professor explorará bem essas questões, deixando que os alunos digam o que entenderam da letra da música dando suas opiniões sobre o assunto.


Livro: A Bonequinha Preta - Alaíde Lisboa de Oliveira



Projeto Bonequinha Preta.
Sugestões

 Leve o livro e uma bonequinha preta(feita de pano)para a sala de aula, mas prepare todo o ambiente para que os alunos fiquem curiosos para saber do que se trata.
 Decore uma caixa com papéis coloridos e fitas, será uma caixa surpresa e dentro coloque o livro e a bonequinha. Espalhe pela sala, cartazes pequenos com desenhos que possam levar as crianças a fazerem perguntas, desenhe por exemplo: A roupinha da boneca, o sapatinho, um gatinho, etc...
 Ao abrir a caixa, mostre primeiro a boneca. Explique que ela é uma visita e que ficará alguns dias na sala. Arrume um lugar pra ela se sentar! Deixe que os alunos peguem a boneca, faça esta atividade em rodinha, todos sentados no chão da sala mesmo. Vão surgir algumas perguntas e você deverá respondê-las, anote-as, faça um registro de tudo o que está ocorrendo nesta atividade. Se possível fotografe todas as atividades.
 Durante toda a semana trabalhe com o livro, mostre a capa, explore-a bem, fale sobre a autora: Alaíde Lisboa de Oliveira. Se possível, mostre aos alunos uma foto dela. Ao iniciar o conto, leia com voz suave, sem pressa, os alunos quando gostam de uma história sempre pedem para ouvir novamente, isso é ótimo! Não leia o livro todo em um único dia, vá deixando as crianças com vontade de "quero mais!"
 Ao final da história procure saber deles o que mais gostaram, o que não gostaram, se mudariam algo na história, o que aprenderam com ela, você pode começar a trabalhar algumas questões a partir daí, como os nossos valores, o amor, o egoísmo, a questão de sermos diferentes com relação a cor, mas que somos todos iguais perante Deus, trabalhe o respeito ao próximo, a amizade, etc...

Sugestões de Atividades:

* Fazer com os alunos um mural com desenhos da bonequinha preta.
* Montar um quebra cabeça da bonequinha, fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, modelagem, alinhavo...
* Fazer uma bonequinha de pano para cada um e deixar que façam vistam a roupinha nela.
* Fazer um livrão de reconto, As crianças fazem o reconto você anota e elas desenham as cenas.
*Uma dica bem legal é fazer com os alunos o aniversário da Bonequinha Preta. Faça convites, decore a sala com balões. Neste dia, leve um bolo, docinhos, salgados e sucos, enfeite a mesa...As crianças amam esta festa, lembre-se se fotografar e não esqueça de colocar a bonequinha sentada a mesa também...
*Montar uma exposição com todos os trabalhos desenvolvidos durante este projeto, montar um painel com as fotos mostrando que todo o trabalho foi feito com muito carinho e teve início, meio e fim. Faça um livro de visitas, faça uma lembrancinhas para os visitantes(Pirulito embrulhado com aqueles papéis de bala de franjinha, de cor preta,e coloque uma fitinha vermelha, formando o cabelinho dela,faça olhinhos e boca)




Curiosidade: Projeto Bonequinha Preta.



Se quiser incrementar ainda mais o projeto,ou ter novas sugestões acesse o site: http://www.acordacultura.org.br/
A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir – Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial.
Mais sugestões de livros acesso o site acima ou na nossa seção Dicas.

Acesse também os sites: http://pbskids.org/africa/
Site em Inglês da PBS Kids, muito bom! Um menino chamado Femi, morador da Nigéria nos leva para uma incrivel e educativa viagem à Africa.
http://www.africaguide.com/
Em inglês. Há uma biblioteca de imagens (pessoas e cultura, animais e paisagens) que pode ser acessada.
Ver também o site da editora DCL:
http://www.editoradcl.com.br/
Nele, há ideias para projetos como: A África Fantástica, além de sugestões de livros


















 Incentive os ses alunos a produzirem textos poéticos  conforme o tema sugerido





UM POUCO DE CHARGE
TRABALHE O GÊNERO NA SALA DE AULA E APROVEITE PARA EXPLORAR A INTERPRETAÇÃO E OS ASPECTOS GRAMATICAIS QUE VOCÊ QUISER.



1- Em que falas podemos perceber o preconceito racial?Transcreva-as.
2- Na sua opinião por que a mãe deu a filha um bonequinho negro?
3- Ao dizer que iria lavar o dedo o que a personagem evidencia?


ATIVIDADES SOBRE PRECONCEITO E RACISMO - APARTHEID 
1) Várias políticas ditatoriais foram implantadas no continente africano. O apartheid foi uma política racial imposta pela minoria branca da população, únicos com direito a voto, restando à maioria da população, composta por negros, obedecer rigorosamente as leis separatistas. Em qual país da África foi implantado o apartheid:
(A) Angola
(B) Nigéria
(C) Camarões
(D) África do Sul
(E) Jamaica
2) A repercussão negativa ao regime político racial instalado na África do Sul envolveu a maioria da população local (negros) e organismos internacionais como, por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU). Várias manifestações foram realizadas contra o apartheid, sendo o principal líder desses movimentos:
(A) Mahatma Gandhi
(B) Frederick de Klerk
(C) Thabo Mbeki
(D) Nelson Mandela
(E) N.D.A.
3) De 1948 a 1991, vigorou na África do Sul o regime denominado apartheid. A esse respeito é correto afirmar:
(A) Trata-se de uma política de segregação racial que excluía os negros da participação política, mas lhes reservava o livre direito à propriedade da terra.
(B) Trata-se de uma política de segregação racial que previa uma lenta incorporação da população negra às atividades políticas do país.
(C) Trata-se de uma política de segregação racial que excluía negros e asiáticos da participação política e restringia até mesmo a sua circulação pelo país.
(D) Trata-se de uma política de integração racial baseada na perspectiva ideológica da mestiçagem cultural entre as diversas etnias negras.
(E) Trata-se de uma política de segregação racial que propunha a eliminação gradual da minoria negra, como forma de garantir a dominação branca.
4) Analise as Charges abaixo depois responda as questões.



Charge 1
Charge 2
Charge 3

a) Na charge 1, por que a personagem negra afirma que não há preconceito racial no Brasil?
_______________________________________________________
b) Em relação à charge 2, você concorda com o que a personagem branca está dizendo? Por quê?
_______________________________________________________
c) Na charge 3, a mulher está sendo preconceituosa? Por quê?
_______________________________________________________
d) Qual mensagem as três charges estão transmitindo?
_______________________________________________________
e) Defina preconceito racial?
_______________________________________________________

OUTROS TEXTOS

PRECONCEITO E RACISMO - TRABALHANDO COM CHARGES 

 


Dani Alves dribla caso de racismo em jogo do Barcelona

Ato de Daniel Alves foi elogiado em todo o mundo (Foto: reprodução)
Diante do lamentável, o brasileiro Daniel Alves se mostrou superior. Em mais um caso de racismo na Espanha, o lateral conseguiu driblar a situação com uma conduta surpreendente, corajosa e exemplar. Durante a vitória do Barcelona por 3 a 1 sobre o Villareal, antes de bater um escanteio, o brasileiro pegou uma banana do chão e comeu, constrangendo quem lhe chamava de “macaco”.
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A atitude de Daniel Alves ganhou, merecidamente, mais repercussão que a vitória do clube catalão. Jornais de todo o mundo Nas redes sociais, jogadores (como os companheiros de seleção, Hulk e Neymar), artistas (Luciano Huck e Bruna Marquezine) e fãs prestaram solidariedade ao jogador e pediram o fim do racismo em estádios espanhóis.
Infelizmente, este não é o primeiro caso de racismo envolvendo jogadores brasileiros no país neste ano. No início de 2014, o outro lateral titular da seleção brasileira, Marcelo, foi constrangido na frente da família antes de uma partida válida pela Copa do Rei. Enquanto brincava com o Enzo, de apenas 4 anos, o atleta ouviu de torcedores do Atlético de Madrid que a criança (de pele mais clara) não era seu filho.
Ainda neste ano, Neymar, que apoiou o ato do amigo, foi alvo de bananas dos torcedores do Espanyol e de insultos preconceituosos por seguidores do Granada. "É uma guerra perdida", disse o próprio Daniel Alves antes do gesto elogiado de ontem. Ao menos no El Madri, estádio do Villareal, o brasileiro saiu vencedor.




Plano de Aula - Um exercício sobre o texto "Racismo", de Luiz Fernando Veríssimo

Publicado em Sábado, 14 Setembro 2013 09:54
 
mauricio pestana17
No texto Racismo de Luís Fernando Veríssimo o patrão nega, o tempo todo, a existência do racismo apesar de estar sendo racista. Faça uma relação entre a atitude do patrão e a ideia da democracia racial no Brasil. Reflita as estratégias do “silenciamento” brasileiro em relação à afirmação da existência do racismo no Brasil, através da construção do mito da democracia racial contextualizando historicamente seu surgimento.
Resposta: Há várias afirmações do patrão que revelam-nos a sua condição racista, ao mesmo tempo em que quer fazer crer que em nada tem a ver com o racismo, vilipendia o seu interlocutor. Poderíamos citar diversas frases que “escancaram” essa verdade. O tipo de tratamento dispensado exemplifica muito bem o que ocorre em nossa sociedade. Diversas são as situações em que o “sujeito suspeito” de algo errado é sempre aquele identificado imediatamente aos estereótipos formalizados e atribuídos aos pobres, aos que “não têm estudo”, aos negros. Mas há sempre aquela situação em que o negro é valorizado, notadamente se é bem sucedido, se sabe fazer graça, e assim por diante. Sabemos que, à época do advento da República, já quiseram “apagar” as provas de que o Brasil viveu o escravismo e que legislações foram feitas para favorecer o “branqueamento” da população com a entrada e “nacionalização” de europeus.
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O Racismo
- Escuta aqui, ó criolo...

- O que foi?

- Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.

- E não existe?

- Isso é negrice sua. E eu que sempre te considerei um negro de alma branca... É, não adianta. Negro quando não faz na entrada...

- Mas aqui existe racismo.

- Existe nada. Vocês têm toda a liberdade, têm tudo o que gostam. Têm carnaval, têm futebol, têm melancia... E emprego é o que não falta. Lá em casa, por exemplo, estão precisando de empregada. Pra ser lixeiro, pra abrir buraco, ninguém se habilita.

Agora, pra uma cachacinha e um baile estão sempre prontos. Raça de safados! E ainda se queixam!

- Eu insisto, aqui tem racismo.

- Então prova, Beiçola. Prova. Eu alguma vez te virei a cara? Naquela vez que te encontrei conversando com a minha irmã, não te pedi com toda a educação que não aparecesse mais na nossa rua? Hein, tição? Quem apanhou de toda a família foi a minha irmã. Vais dizer que nós temos preconceito contra branco?

- Não, mas...

- Eu expliquei lá em casa que você não fez por mal, que não tinha confundido a menina com alguma empregadoza de cabelo ruim, não, que foi só um engano porque negro é burro mesmo. Fui teu amigão. Isso é racismo?

- Eu sei, mas...

- Onde é que está o racismo, então? Fala, Macaco.

- É que outro dia eu quis entrar de sócio num clube e não me deixaram.

- Bom, mas pera um pouquinho. Aí também já é demais. Vocês não têm clubes de vocês? Vão querer entrar nos nossos também? Pera um pouquinho.

- Mas isso é racismo.

- Racismo coisa nenhuma! Racismo é quando a gente faz diferença entre as pessoas por causa da cor da pele, como nos Estados Unidos. É uma coisa completamente diferente. Nós estamos falando do crioléu começar a freqüentar clube de branco, assim sem mais nem menos. Nadar na mesma piscina e tudo.

- Sim, mas...

- Não senhor. Eu, por acaso, quero entrar nos clubes de vocês? Deus me livre.

- Pois é, mas...

- Não, tem paciência. Eu não faço diferença entre negro e branco, pra mim é tudo igual. Agora, eles lá e eu aqui. Quer dizer, há um limite.
- Pois então. O ...
- Você precisa aprender qual é o seu lugar, só isso.
- Mas...
- E digo mais. É por isso que não existe racismo no Brasil. Porque aqui o negro conhece o lugar dele.
- É, mas...
- E enquanto o negro conhecer o lugar dele, nunca vai haver racismo no Brasil. Está entendendo? Nunca. Aqui existe o diálogo.

- Sim, mas...

- E agora chega, você está ficando impertinente. Bate um samba aí que é isso que tu faz bem.

Luis Fernando Veríssimo



Leia o texto e faça a sua interpretação:
Racismo no Brasil?

Autor: Ilidio Teixeira
Racismo é uma maneira de discriminar as pessoas baseada em motivos raciais, cor da pele ou outras características físicas, de tal forma que umas se consideram superiores a outras. Portanto, o racismo tem como finalidade intencional a diminuição ou a anulação dos direitos humanos das pessoas discriminadas. 
Racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância às próprias origens. Qual é o antepassado do “verdadeiro brasileiro”? Indígena (os primeiros povos a habitar a terra do ‘Pau Brasil’)? Os negros (que foram trazidos para trabalhar como escravos e, ainda, serviram de mercadoria para seus senhores)? Os portugueses (que detém o status de descobridores desta terra)? Porém, pode ser a miscigenação de todas as raças, como vemos hoje? Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e, ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até argentinos vivem neste país que é hospitaleiro para  com os estrangeiros e, por vezes, hostil com sua própria população.

Quantas pessoas mestiças nascidas no Brasil você conhece ou, pelo menos, já viu? Quantas vezes você ouviu alguém dizer que...”meu avô era africano, minha avó espanhola”, ou então...”meu pai é japonês e minha mãe é árabe”? Quando representantes ‘tupiniquins’ participam de eventos esportivos ou sociais, o que vemos são pessoas de diferentes raças, mas apenas um sangue e somente uma paixão: o Brasil.
O que existe por aqui é muito racismo camuflado (escondido) e que todo mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que inconscientemente, sempre são os mesmos. Negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, altos demais, baixos ou anões e, principalmente, os mais pobres sofrem com a discriminação. Muitos não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Estes não têm vez na sociedade brasileira!Para exemplificar isso, basta visitar as faculdades, os pontos de encontro (como bares, danceterias, teatros e cinemas) ou, até mesmo, se tiver mais coragem, verificar o revés da história, ou seja, favelas e presídios. Claramente, nesses lugares, este racismo hipócrita e camuflado vem à tona e causa espanto em muitas pessoas que não ‘querem’ encarar a verdade dos fatos.
Segundo a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir humilhada, desprezada, discriminada, etc...por sua cor de pele, religião, opção sexual...pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal atrocidade. Mas, neste país, a verdade é que ninguém encara isto seriamente.
Precisamos mudar essa difícil realidade! O brasileiro tem de valorizar suas origens, para que um dia este país tenha condições de lutar com igualdade pelos seus direitos e por todos nós.
Agora responda as questões a seguir.

1ª - O que é racismo? 

2ª - Quais os povos que formaram o nosso país?

3ª - Segundo o texto, quem mais sofre com a discriminação?

4ª - Segundo a Constituição Brasileira, o que uma pessoa que sofre discriminação pode fazer?

 Fontes: 
http://www.infoescola.com/sociologia/racismo/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27063




FILMES
OS FILMES ABAIXO PODEM FOCAR O PRECONCEITO E A QUESTÃO DO BULLIN NA ESCOLA
"Menina Mulher da Pele Preta - Jennifer" (Dir.: Renato Candido de Lima)  - O filme – segundo episódio de uma série com cinco – conta a história de Jennifer, uma adolescente negra moradora da periferia paulistana. Com o auxílio de programas de computador, ela altera suas fotos para clarear sua pele e alisar seu cabelo. Por meio dessa história, o filme discute a valorização do branco e do negro na sociedade brasileira.
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"Cores e Botas" (Dir.: Juliana Vicente) - Uma garota negra quer ser paquita. Pode não parecer um dilema muito grande, se nem todas as paquitas fossem brancas. Por isso, a menina – apesar de se vestir e se portar como uma – não consegue se reconhecer como parte desse universo. Mais um retrato interessante da situação de exclusão dos negros dos espaços de discussão na cultura.
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"A Negação do Brasil" (Dir.: Joel Zito Araújo) - Por meio de análises e depoimentos de artistas negros, o filme discute a presença dos afro-brasileiros em uma das maiores paixões nacionais: as telenovelas. Apesar de o documentário ser de 2001 e o panorama apresentado por ele – do predomínio de brancos na televisão – dar indícios de mudança, a realidade mostrada ainda se aplica ao nosso cotidiano"Olhos Azuis" (Dir.: Bertram Verhaag) - A educadora americana Jane Elliot ministra um workshop sobre racismo. Ela determina que, no contexto do workshop, quem tiver olhos castanhos ou verdes será considerado superior aos participantes de olhos azuis. Assim, ela consegue fazer com que se reproduzam as brigas e desigualdades no tratamento racial.

"Vista Minha Pele" (Dir.: Joel Zito Araújo) - O filme coloca a realidade dos negros em evidência ao propor uma inversão: narra a história de brancos e negros, em papéis trocados. A empregada da família negra rica é branca, os padrões de beleza são pautados na beleza negra etc. Nesse contexto, ele retrata a trajetória de uma aluna branca que tenta se adaptar nesse universo.


















LIVROS

  1. Todas as cores do negro. Texto e ilustrações de Arlene Holanda. Brasília/DF: Conhecimento, 2008.Modelo.indd
Aborda em linguagem de prosa poética o universo da cultura e herança dos povos africanos no Brasil. Passeia pelo processo histórico da escravidão, com foco na resistência e se demora no período pós-abolição: as condições de abandono a que foram submetidos os negros, as estratégias de sobrevivência, o preconceito, a segregação social.
Público: infanto-juvenil (de 8 à 12 anos, ou alunos do 3º ao 6º ano)
Número de páginas: 31
  1. Menina bonita do laço de fita. Texto de Ana Maria Machado e Ilustraçõeso de Claudius. 7. ed. São Paulo: Ática, 2005.
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Traz uma linda história de valorização da beleza negra, onde um coelho branquinho queria casar-se e ter uma filha “bem pretinha”. Durante a obra, o coelho tenta descobrir o segredo para conquistar o seu tão sonhado desejo. Leia o livro e acompanhe a busca do coelhinho!
Público: infantil
Número de páginas: 24
  1. A Cor da vida. Texto de Semíramis Paterno. Belo Horizonte/MG: Editora Lê, 2008.
a cor da vida
É um livro ilustrativo que trabalha a diferença ao contar a história de duas crianças que se conhecem e ficam amigos quando passeiam com suas mães. Elas se olham e brincam, se distanciando do local onde estavam. Quando as mães percebem o desaparecimento dos filhos, ficam enraivecidas e saem correndo em busca dos dois. Mas, uma surpresa as aguarda. Por meio de um jogo poético com as cores, duas crianças mostram para suas mães que a luta pela igualdade não significa apagar as diferenças.
Público: infantil
Número de páginas: 8
  1. Obax. Texto e ilustrações de André Neves. Rio de Janeiro/RJ: Brinque-Book, 2010.
obax
Quando o sol acorda nos céu das savanas, uma luz fina se espalha sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece e é hora de descobrir muitas aventuras. OBAX percorre a savana africana com a sua imaginação. Ela conhece girafas e outros animais selvagens, mas o seu passatempo preferido é contar histórias! Algumas delas são tão incríveis que mais parecem um sonho. As ilustrações são excepcionais e o texto nos proporciona um passeio pela diversidade e pluralidade do continente africano.
Público: infantil
Número de páginas: 33
  1. O livro das origens. Texto de José Arrabal e ilustrações de Andréa Vilela. São Paulo: Paulinas, Coleção Mito & magia.
livro das origens
Neste livro o autor apresenta uma série de mitos de algumas regiões do Brasil, África e México sobre origens. Permite-nos ver como o amazonense e o paraense, como o africano da África do Sul e de Uganda e, por fim, como os Astecas veem a vida. São várias culturas pensando o mundo de forma muito diversa.
Público: infanto-juvenil (de 6 à 10 anos, ou alunos do Ensino Fundamental I).
Número de páginas: 53
  1. Bruna e a galinha d’Angola. Texto de Gercilga de Almeida e ilustração de Valéria Saraiva. Rio de Janeiro/RJ: Pallas, 2011.
bruna
A obra retrata o universo mítico africano representado pela Galinha d´angola e sua relação com a criação do universo.
Público: infantil
Número de páginas: 24
  1. A História do Rei Galanga. Texto de Geranilde Costa e ilustrações de Claudia Sales. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2011.
sete
O livro trata da História do Rei Galanga, conhecido como Chico Rei, um rei africano que teve seu reinado invadido pelos portugueses e fora trazido com sua família e outras pessoas de seu grupo para o Brasil na condição de escravos. Além de contar a história do rei Galanga, o livro traz como objetivos o interesse de desmistificar a idéia da África como um continente sem história anterior à invasão portuguesa e a oportunidade de apresentar, por meio da existência dos Orixás junto ao Candomblé e a Umbanda, alguns princípios da cosmovisão africana, sendo portanto estes o grande diferencial do livro e seu caráter inédito com relação as demais publicações sobre Chico Rei.
Público: infanto-juvenil (de 6 à 10 anos, ou alunos do Ensino Fundamental I)
Número de páginas: 32
  1. Ifá, o Adivinho. Texto de Reginaldo Prandi e ilustrações de Pedro Rafael. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
oito
O livro nos apresenta um rico conjunto de personagens, costumes e modos de agir do universo cultural africano que se tornou parte constitutiva da diversidade cultural brasileira. Conta a história de um adivinho chamado Ifá que jogava seus búzios mágicos e desvendava o destino das pessoas que o consultavam. Ele as ajudava a resolver todo tipo de problema, mas o que mais gostava de fazer era auxiliá-las a se defender da Morte. Um dia, a Morte, irritada com a intromissão de Ifá em seus negócios, decidiu acabar com ele. Ifá foi salvo da Morte pela intervenção de uma corajosa donzela chamada Euá, e pôde continuar seu trabalho de ler a sorte, predizer o futuro e proteger as pessoas da Morte.
Público: infanto-juvenil (de 6 à 10 anos, ou alunos do Ensino Fundamental I)
Número de páginas: 63
09.     Minha mãe é negra sim! Texto de Patrícia Santana e ilustrações de Hyvanildo Leite. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2008
nove
O livro “Minha mãe é negra sim!”, da autora Patrícia Santana, conta a história do menino Eno, que se vê às voltas com o racismo na escola e sofre com o dilema de ter que retratar sua mãe negra, em uma atividade escolar. O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem. Negro, ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita. Não pode haver tristeza maior para o seu coração. A mãe, que ele tanto amava e era tão linda! E a professora era professora, afinal tão difícil era contestá-la. Mesmo triste Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguia triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele. E mais do que conversa, aconchegou-o com todo amor.
Público: infantil
Número de páginas: 32
  1. Cada um com seu jeito, cada jeito é de um! Texto de Lucimar Rosa Dias e ilustrações de Sandra Beatriz Lavandeira. Editora Alvorada, 2012.
luanda
O livro infantil conta a história de Luanda, uma menina negra muito sapeca e vaidosa, que adora o seu cabelo crespo onde envolve tod@s da família nos diversos penteados que inventa para desfilar sempre linda na escola. Foi seu pai quem escolheu esse nome para ela por acreditar que ela seria tão linda quanto à cidade africana que ele conheceu quando era jovem. A leitura promove o reconhecimento e a valorização das diferenças e das características pessoais que fazem de cada indivíduo um ser único e que deve se amar do jeitinho que é.
Público: infantil
Número de páginas: 52
  1. África: um breve passeio pelas riquezas e grandezas africanas. Texto de Fernando Paixão e ilustrações de Kazane. Fortaleza: Editora IMEPH, 2012.
onze
O texto em formato de cordel nos mostra a imensa riqueza e extraordinária beleza do continente africano, permitindo desmistificar a ideia de uma África homogênea e devastada pela miséria.
Público: infanto-juvenil (de 6 à 12 anos, ou alunos do Ensino Fundamental)