sexta-feira, 10 de junho de 2016

O TRABALHO EDUCACIONAL SUBSTITUI A FAMÍLIA?

        Questionei há alguns dias uma pessoa sobre o porque de colocar seu filho de apenas 1 ano na escola. Disse ele que era para socializar, ficar esperto,  acostumado com o ambiente escolar e então chegar à faculdade sem muita estranheza.
         Um terceiro participante entrou na conversa e também achava muito certo, quanto mais cedo melhor. Exemplificou dizendo que a filha de um amigo foi estudar em uma  escola com atendimento em  tempo integral, que beleza. Por lá toma banho, faz as refeições, tem autonomia para pagar o que come. Pareceu-me uma escola com uma proposta muito boa.
           Independente das boas propostas educacionais que existem por aí e apesar de os pais terem que
trabalhar para o sustento da família,  desperta-me a seguinte dúvida: onde fica o afeto?Onde fica o sentimento de ser querido por uma família. Onde perpassa o olhar criterioso e amoroso de uma mãe de um pai que são os pilares fundamentais na formação emocional, ética de um indivíduo?
           Acredito nas instituições educacionais, mas elas não substituem, não suprem na sua totalidade os indivíduos. Muitas pessoas estão se divertindo mais com seus bichinhos de estimação do que com os próprios filhos. Querem que a criança chegue cansada em casa e vá dormir... Para estes pais digo-lhes que seria melhor não ter filhos, pois tê-los e educá-los dá trabalho mesmo. A paternidade é algo grandioso é doação, é sair de si mesmo, é ser coadjuvante na  construção de uma pessoa ......

            A AFEIÇÃO DE HOJE É O CAMINHO CERTO PARA A FORMAÇÃO DE PESSOAS EQUILIBRADAS, AMOROSAS, VERDADEIRAMENTE SOCIÁVEIS POIS A FAMÍLIA SE PREOCUPOU EM LHE REPASSAR BONS VALORES, A ESTAR JUNTO NAS DIFICULDADES, A INCENTIVÁ-LOS A SUPERAR AS BARREIRAS. NENHUMA ESCOLA SUBSTITUIRÁ O ACONCHEGO DE UM LAR DE UMA FAMÍLIA BEM ESTRUTURADA.

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